Comarca de Almenara

Identificatie

Soort entiteit

Instelling

Geauthoriseerde naam

Comarca de Almenara

Parallelle vormen van de naam

Gestandaardiseerde naamvorm(en) volgens andere regels.

Aandere naamsvormen

Identificatiecode voor organisaties

0017

Beschrijving

Bestaansperiode

01/01/1939

Geschiedenis

A Comarca de Almenara foi criada pelo Decreto-lei nº 148, de 17 de dezembro de 1938 com a denominação de Comarca de Vigia. A alteração da denominação para Comarca de Almenara ocorreu em 1943, pelo Pelo Decreto-lei no 1.058.

Plaatsen

Rechtsvorm

Functies, beroepen en activiteiten

Mandaat/bronnen van bevoegdheid

Interne structuren / genealogie

Algemene context

No final do período colonial, durante a transição para a condição de Reino do Brasil, ampliou-se a necessidade de interiorização das capitanias em busca de riquezas e também, para o povoamento das áreas remotas, como foi o caso de Almenara. A sua posição privilegiada no nordeste de Minas Gerais, bem como a sua proximidade com o rio Jequitinhonha tornou-se estratégico para a instalação de pontos de fiscalização, principalmente por estar no perímetro da exploração dos diamantes. Em virtude disso, como forma de garantir o controle do acesso foram criados postos de vigilâncias, um deles foi instalado na atual Almenara, que no período se chamava São João do Vigia. O alferes Julião Fernandes, buscando proteção contra os ataques de contrabandistas ao longo do caminho, foi o responsável pelo estabelecimento de quarteis rente ao curso do rio Jequitinhonha, se fixando em Vigia. Neste período, o pequeno povoado estava sob a jurisdição jurídica e administrativa da Comarca do Serro Frio, com sede na Vila do Príncipe, atual Serro.

Em decorrência da Independência do Brasil (1822) e consequentemente, a reorganização e descentralização das províncias nos âmbitos administrativo e judiciário, por meio da resolução de 30 de junho de 1833 é criada a Comarca do Rio Jequitinhonha, com os termos das vilas de Minas Novas e Rio Pardo. Desse modo, São João da Vigia passou a ser um distrito do município de Jequitinhonha, fato que mudaria apenas no começo do século XX.

Com a criação da Comarca de Araçuaí, por meio da Lei nº 2.082, de 23 de dezembro de 1874, São João da Vigia passou a pertencer ao termo de Araçuaí. Posteriormente, com a Lei nº 2.702, de 30 de novembro de 1880, é elevado à categoria de distrito de paz, sete anos depois, pela Lei nº 3.442, de 28 de setembro, à freguesia.

Em 1911, quando o Brasil estava no início do período republicano, o Governo decidiu fazer uma revisão administrativa do estado de Minas Gerais, visto que havia muitos pedidos populares para criação de novos municípios e a alteração das fronteiras territoriais. Assim, a Lei nº 556, de 30 de agosto deste ano, determinou que a freguesia fosse incorporada ao município de São Miguel do Jequitinhonha. No ano de 1923, em consonância com a Lei estadual nº 843, de 07 de setembro, o distrito de São João da Vigia foi desmembrado para constituir os distritos de Rubim e Pedra Grande, entretanto, permaneceu vinculado ao Município do de Jequitinhonha, até o ano de 1937.

A autonomia administrativa e jurídica de São João da Vigia veio no ano de 1938, por meio do Decreto-lei nº 58, de 12 de janeiro, com a criação do município de Vigia, desmembrado do de Jequitinhonha. A data de instalação ocorreu em 6 de março de 1938. No mesmo ano, com o Decreto-lei nº 148, de 17 de dezembro, a Comarca de Vigia é instaurada, sendo composta pelo termo de Vigia.

No ano de 1943, por meio do Decreto-lei nº 1.058, de 31 de dezembro, o município de Vigia teve o seu nome alterado, passando a chamar-se de Almenara. De origem árabe, o termo ‘almenara’ significa farol, uma vez que a posição privilegiada do município, próxima a uma das principais rotas para o interior de Minas Gerais e do rio Jequitinhonha, aumentou a sua importância ao longo da história, servindo de posto de vigia e controle da entrada e saída de tropeiros e viajantes.

Assim, tal nomenclatura foi a forma de resgatar as origens do povoado, que tal como um farol, punha em destaque quaisquer indivíduos que acessavam os caminhos para as Gerais. O mesmo decreto determinou a alteração da denominação da Comarca, que em consonância com a Lei nº 336, de 27 de dezembro de 1948, passou a responder pelos municípios de Almenara e Rubim. Cinco anos depois, sofreu a inclusão de Rio do Prado por meio da lei de nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953. Em 29 de dezembro de 1970, com a Resolução nº 9.548, Bandeira entrou para o escopo de jurisdição desta Comarca.

Em 1995, pela Lei Complementar nº 38, de 13 de fevereiro de 1995, além desses municípios supracitados, passaram a compor a Comarca de Almenara, os de Divisópolis, Mata Verde e Palmópolis. Entretanto, em 2001, este último juntamente com Rio do Prado e Rubim deixaram de pertencer a Comarca, de acordo com Lei Complementar nº 59, de 18 de janeiro do ano corrente. Tal escopo ficou inalterado até 2014, quando novamente esses municípios retornaram novamente para a jurisdição, compondo o corpo de atuação jurídica de Almenara até os dias atuais.

Para maiores informações, consultar referências bibliográficas.

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Access points area

Onderwerp trefwoord

Geografische trefwoorden

Occupations

Beheer

Authority record identifier

BR MGTJMG 0017

Identificatiecode van de instelling

Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG

Toegepaste regels en/of conventies

Status

Niveau van detaillering

Minimaal

Datering van aanmaak, herziening of verwijdering

Taal (talen)

Schrift(en)

Bronnen

ANDRADE, Bruno Mateus Pereira de. O sertão do Jequitinhonha: demografia e a família nas matas São Miguel do Jequitinhonha (1889-1911). Mariana: UFOP, 2011.

FERREIRA, Jurandyr Pires. Andrelândia - Enciclopédia dos Municípios Brasileiros XXIV Volume. Rio de Janeiro. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 1958

MARTINS, Lúcio Urbano Silva; SOARES, Rosane Vianna. Comarcas de Minas. Imprensa Oficial de Minas Gerais, 2016.

MIRANDA, Márcio Idalma Santos. Comarca do Serro - Breves apontamentos históricos. https://serro300anos.tjmg.jus.br/historia-da-comarca/

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